As Dinâmicas de apresentação introduzem elementos que permitem às pessoas conhecer-se melhor a si mesmas e aos outros.
Nível de dificuldade: 2
Objectivos: conhecer os diferentes contextos em que cada um cresceu; compreender as diferenças sociais e económicas entre as pessoas; criar empatia e compreensão entre os membros do grupo.
Pessoas: 10 a 20 pessoas (pref. 10 a 14 anos, grupo com diversidade cultural), 2 animadores.
Material: folhas A4, canetas ou tintas
Duração: 45 minutos
Concretização:
O animador explica a finalidade e os objectivos da actividade. De seguida, pede às pessoas que se dividam em grupos de 4 ou 6 para falarem das suas experiências na infância. Algumas sugestões:
– Aque idade foste para a escola?
– Ligação escola/Igreja
– Onde passavas as férias?
– Tiveste que tomar conta dos teus irmãos?
– Quais eram os teus jogos preferidos?
– Quais são as tuas recordações mais marcantes?
O animador pergunta o que as pessoas acharam mais interessante no exercício e pede para comparar a nível político e social as diferenças de ambiente e as várias influências, pedindo também aos participantes que ilustrem as suas ideias com imagens ou desenhos. O animador deverá ter em conta que o exercício não se pode tornar numa análise psicológica mas sim na percepção de costumes diversificados como a comida, a língua ou a religião.Temática: “Igualdade/diversidade cultural”, “Tolerância”
Nível de dificuldade: 2
Objectivos: lançar um tema.
Pessoas: a partir de 4 pax, 1 animador.
Material: fotografias ou imagens.
Duração: 30 minutos
Concretização:
Pousam-se as imagens ou fotografias sobre uma mesa ou coladas numa parede e pede-se a cada um dos participantes que durante um período de tempo as observe e escolha uma. Depois deverão reflectir um pouco sobre essa imagem escolhida. De seguida, cada um a deve mostrar ao grupo explicando porque a escolheu e de que forma tem a ver com a maneira de ser e de estar.
Nível de dificuldade: 2
Objectivos: pôr em comum de uma forma divertida as situações que cada um vive
Pessoas: a partir de 4 pax, 1 animador
Material: dado, papel, tabuleiro de jogo, pequenos cartões para as perguntas, um objecto por jogador
Duração: 1 hora
Concretização:
Escolhe-se como tema “a vida” dos membros do grupo: estudos, família, amigos,… O animador elabora umas 20 a 40 perguntas sobre o tema (a maioria para serem respondidas por uma pessoa e as outras respondidas por todos). Escreve-se uma pergunta em cada papel pequeno. Exemplo: como são as tuas relações em casa, em que investes mais tempo em casa, estás a ter dificuldades nos estudos, continuas a contactar os teus amigos de antes… Por trás dos cartões com as perguntas individuais escreve-se um ponto de interrogação e atrás das perguntas colectivas escreve-se: “Diga-o em poucas palavras”.a) apresenta-se o jogo;
b) os participantes colocam-se à volta do tabuleiro, ao lado do qual se colocam também os pequenos papéis com as perguntas;
c) tira-se à sorte quem vai dar início ao jogo: cada um atirará o dado e quem tiver mais pontos começa. Depois, o jogo continua pela esquerda;
d) Cada participante coloca no ponto de saída um objecto que o identifica (ex: botão, moeda,…);
e) No que toca ao primeiro participante, inicia o jogo atirando o dado, e se, por exemplo, lhe sair 5, avança cinco casas. Se essa casa tem um ponto de interrogação tem de tirar um papel com pergunta individual, o grupo lerá em voz alta a pergunta e ele terá de responder me voz alta perante o resto dos jogadores;
f) Se um jogador cai na casa de “poucas palavras” deverá tirar uma pergunta colectiva que lê em voz alta e pede ao resto dos jogadores que, em poucas palavras, cada um lhe dê a resposta em voz alta. Depois passa o dado ao jogador seguinte e assim sucessivamente;
g) Um jogador pode cair na casa que diga que perde a vez ou numa casa em que diga para retroceder três casas, ou ainda que tire uma das perguntas de ”poucas palavras”. Cada jogador deve acatar essa ordem e se, ao retroceder, calha no sinal de interrogação deve ler e responder à pergunta correspondente;
h) O jogo termina quando todos os jogadores chegarem à casa de chegada;
O importante não é terminar o jogo, mas sim partilhar experiências.
Nível de dificuldade: 2
Objectivos: apresentação
Pessoas: mínimo de 3 pax (equipa em iniciação), 1 animador
Material: folhas A4, canetas
Duração: 30 minutos
Concretização:
O boneco representa cada um de nós. Cada um deve tentar descobrir os seus valores, gostos, possibilidades, etc.
Durante 15 minutos cada um desenha o seu boneco :
– “Valores com que movo a minha vida” (cabeça do boneco) são entendidos como as ideias básicas nas nossas vidas, as que defendemos com toda a força, as que explicam o nosso comportamento.
– Em “Coisas que eu gosto” (coração) não se trata de expressar coisas muito gerais mas sim as coisas pequenas que me fazem feliz.
– “Possibilidades que eu tenho” (mão esquerda) são todas as características que nos servem para actuar na vida, como a inteligência, saúde, habilidade para escrever ou desenhar, etc.
– As “Carências que possuo” (mão direita) são as necessidades reais e concretas, valores, aptidões… que fazem falta na minha vida.
– “De onde venho” (pé direito) é o local onde colocamos o meio onde estamos inseridos e como nos sentimos nele.
– Por fim, ” onde quero chegar com a minha vida” (pé esquerdo). No final, cada um apresenta ao grupo o boneco que fez.Temática: “Projectos de vida”
Nível de dificuldade: 1
Objectivos: melhor conhecimento dentro de um grupo; encorajar a cooperação; criar bom ambiente.
Pessoas: 6 a 10 pessoas (equipas em iniciação), 1 animador
Material: folhas A4, canetas
Duração: 1 hora
Concretização:
Os participantes reflectem sozinhos (durante aproximadamente 5 minutos) sobre o que sonham para a sua vida futura: família, profissão, passatempos, casa, realização pessoal, direitos civis,… no final partilham os seus sonhos com os outros explicando-os e dando razões. Devem escrever ou desenhar num papel. Por exemplo, ter um emprego, ter filhos, viajar.
Posteriormente, em conjunto, pede-se ao grupo para identificar três coisas concretas que os impeçam de conseguir as suas aspirações e outras três que eles, enquanto grupo ou organização, possam fazer juntos de forma a chegar mais perto desses objectivos. No final, podem-se lançar outras questões que poderão conduzir ao aprofundamento da reflexão.Temáticas – “Sexualidade e Afectividade”; “Projectos de vida”
Nível de dificuldade: 1
Objectivos: apresentação; integração e coesão do grupo; descontracção; animação lúdica; expressar-se espontaneamente sobre um tema; introdução a uma temática.
Pessoas: entre 6 e 25 participantes, 1 animador é suficiente, um segundo animador ou um participante pode escrever num quadro as intervenções dos outros.
Material: 1 novelo de lã, marcadores e grandes folhas de papel para se tomar nota das intervenções, sala espaçosa
Duração: aproximadamente 15 minutos para um grupo de 12 pessoas. A duração depende do número de participantes e das perguntas feitas.
Concretização:
Os participantes formam um círculo. O animador dá um novelo de lã a um deles, podendo dar-lhe deixas para se apresentar e perguntas daí decorrentes (nome, local de onde vem, o que estuda, expectativas…), perguntas acerca da temática em discussão ou, ainda, pode pedir aos participantes para dizerem, espontaneamente, algo acerca da temática, etc… Depois deste participante ter respondido a estas perguntas, ele segura firmemente a ponta do fio de lã e atira o novelo para qualquer outro, que deverá, por sua vez, responder às mesmas perguntas. Isto repete-se até que todos os participantes fiquem unidos pelo fio de lã. Forma-se assim uma espécie de teia de aranha, simbolizando a constituição do grupo. Depois de todos os participantes terem respondido, o novelo de lã deve fazer o percurso inverso. A última pessoa a receber o novelo deve reenviá-lo ao “expedidor”, podendo repetir o que este tinha dito ou continuar a responder a outras perguntas. Isto de forma a que a teia fique completamente desfeita. Caso seja intenção, no percurso final no sentido de desfazer a teia, é preciso informar os participantes de quanto é importante saber escutar para que ele próprios consigam repetir os ensinamentos dados pelo “expedidor”.